é culpa sua.
o meu problema é culpa sua.
tudo o que eu penso,
o que eu sinto,
o que eu não falo:
é culpa sua.
esse monopólio de palavras
e sentimentos...
sim, maldito:
a culpa é sua.
vê se deixa um bocado de luz
pra eu que eu possa
falar,
olhar,
seduzi-la.
você é o culpado de toda
essa minha imparcialidade,
de toda essa fragilidade.
vá embora daqui.
deixe-me em paz.
não!
espere um pouco.
só não vá antes de me dizer que tu és.
domingo, 21 de setembro de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Morena do Líbano
Ela é incrível. Juro.
Tem os cabelos pretos e longos
Que combinam com as unhas recém-pintadas:
De vermelho.
Seu sorriso é aconchegante demais,
Digno de algumas poesias, que, aliás,
Ela gosta muito, além do Hermanos
Melancólico-desafinados.
Ela “sorri” e assiste a filmes de
Autores e atores desconhecidos.
Gosta de barbados com cabelo sujo,
Por isso deve me achar muito arrumadinho
E sem barba, mas isso é fato.
Seu “namoradinho” é mais sem graça
Que a garota de bigode;
Sem tempero, nem sorriso,
Nem nada além de um par de olhos coloridos.
Ah, e ela sabe muito bem como
Me distrair e tirar o meu sono,
E sabe como ninguém.
Mas tudo bem.
06.05.2008
(no trem)
Tem os cabelos pretos e longos
Que combinam com as unhas recém-pintadas:
De vermelho.
Seu sorriso é aconchegante demais,
Digno de algumas poesias, que, aliás,
Ela gosta muito, além do Hermanos
Melancólico-desafinados.
Ela “sorri” e assiste a filmes de
Autores e atores desconhecidos.
Gosta de barbados com cabelo sujo,
Por isso deve me achar muito arrumadinho
E sem barba, mas isso é fato.
Seu “namoradinho” é mais sem graça
Que a garota de bigode;
Sem tempero, nem sorriso,
Nem nada além de um par de olhos coloridos.
Ah, e ela sabe muito bem como
Me distrair e tirar o meu sono,
E sabe como ninguém.
Mas tudo bem.
06.05.2008
(no trem)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Voltinha com o cão
Quase todos os domingos
Eu passo por lá, pelas 20h;
Bem pertim, ou melhor,
Na frente.
Passo entre a casa amarela
E os pinheiros do Chico.
As vezes o Peugeot tá na frente,
As vezes não.
O de lá de dentro late,
Mas a minha nem responde.
Eu tento não olhar,
Mas na volta é inevitável.
Nunca vejo ninguém,
Só latidos, latidos,
Que dão ritmo
Ao batido do meu
Coração.
Eu passo por lá, pelas 20h;
Bem pertim, ou melhor,
Na frente.
Passo entre a casa amarela
E os pinheiros do Chico.
As vezes o Peugeot tá na frente,
As vezes não.
O de lá de dentro late,
Mas a minha nem responde.
Eu tento não olhar,
Mas na volta é inevitável.
Nunca vejo ninguém,
Só latidos, latidos,
Que dão ritmo
Ao batido do meu
Coração.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Nostalgia
Eu sou o tipo do cara que gosta de olhar para trás.
Daqueles que exalta os velhos amigos,
que relembra os antigos amores
(dos mais próximos aos mais distantes).
Beijos, carinhose suspiros
que passaram pelo pé da minha nuca.
De algumas pessoas e momentos,
a mente, mesmo cansada de novidades,
Calha a esquecer.
Ainda que a recíproca não seja verdadeira
(e dificilmente é)
procuro-os,
interesso-me pelas suas novas atividades.
Enfim (...)
Pra falar a verdade,
acho que sou carente demais.
Esse sentimento gosta de nos inferiorizar,
de fazer sentir-nos uns merdas,
uns solitários, abandonados.
Acho que o sinto neste momento seja isso.
Quer saber?
Vou dormir agora.
Daqueles que exalta os velhos amigos,
que relembra os antigos amores
(dos mais próximos aos mais distantes).
Beijos, carinhose suspiros
que passaram pelo pé da minha nuca.
De algumas pessoas e momentos,
a mente, mesmo cansada de novidades,
Calha a esquecer.
Ainda que a recíproca não seja verdadeira
(e dificilmente é)
procuro-os,
interesso-me pelas suas novas atividades.
Enfim (...)
Pra falar a verdade,
acho que sou carente demais.
Esse sentimento gosta de nos inferiorizar,
de fazer sentir-nos uns merdas,
uns solitários, abandonados.
Acho que o sinto neste momento seja isso.
Quer saber?
Vou dormir agora.
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