Quase todos os domingos
Eu passo por lá, pelas 20h;
Bem pertim, ou melhor,
Na frente.
Passo entre a casa amarela
E os pinheiros do Chico.
As vezes o Peugeot tá na frente,
As vezes não.
O de lá de dentro late,
Mas a minha nem responde.
Eu tento não olhar,
Mas na volta é inevitável.
Nunca vejo ninguém,
Só latidos, latidos,
Que dão ritmo
Ao batido do meu
Coração.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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