segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A porta...

abriu-se;
entrou o primeiro, o segundo...

cruzei os dedos, deu um friozim!
fechou-se.

não veio.

há tempos não ausentava-se
há tempos não sentia-me... tão só!
decerto não se lembrou que tem alguém a esperar:

a luz das manhãs
os cachos, dourados;
as rosas, maçãs ;
o pequeno detalhe verde no galho da mão!

mãos...
aquelas mãos...
mães...
das minhas manhãs!

esse dia foi escuro...

Um comentário:

Lah disse...

Quase que formo uma imagem...